Bloggiologia: Reino Protista

Reino separado em dois grandes grupos: ALGAS e PROTOZOÁRIOS. Podem ser de vida livre, parasitas, comensais ou simbiontes. Todos EUCARIONTES e UNICELULARES. Maioria aeróbio estrito.

Protozoários

São heterótrofos e divididos de acordo com a sua forma de locomoção.

- Sarcodíneos

Movimentam-se por pseudópodes.
Nutrição por fagocitose.
Vida livre ou parasitas.
Possuem vacúolos pulsáteis para controle osmótico.
Reprodução assexuada por divisão binária.

- Flagelados

Movimentam-se por flagelo.
Vida livre, simbiontes ou parasitas.
Reprodução assexuada por divisão binária.

- Ciliados

Movimentam-se por cílios.
Vida livre, parasitas, comensais ou simbiontes.
Reprodução por divisão binária ou conjugação (troca de micronúcleos).
Podem possuir vacúolos contráteis.

- Esporozoários

Não possuem estrutura de locomoção.
Parasitas.
Ciclo vital complexo.
Reprodução por metagênese (alternância de fase sexuada e assexuada).

Protozooses

- Doença de Chagas

Causada pelo flagelado Trypanosoma cruzi.
Estima-se que nas Américas Central e do Sul, existam entre 16 e 18 milhões de pessoas portadoras dessa enfermidade, das quais 50 mil morrem anualmente.
A doença é adquirida quando o local da picada ou finas membranas que revestem os olhos ou a boca entram em contato com fezes do inseto contaminadas pelo parasita.
Mulheres infestadas também podem transmitir o parasita aos filhos durante a gravidez, no parto ou na amamentação. Transplantes de órgãos e transfusões de sangue de doadores infestados são outras vias de contaminação.
Os primeiros estágios da doença geralmente não são muito graves: os principais sintomas são fadiga, febre, aumento do fígado ou do baço, inchaço dos gânglios linfáticos, e duram de 4 a 8 semanas, desaparecendo em seguida.
Cerca de 10 a 20 anos após a infestação, começam a aparecer os sintomas mais graves da doença afetam, em geral, o coração.

- Malária

Entre os esporozoários, o gênero Plasmodium é um dos mais conhecidos por causar a malária.
A doença já afligia os antigos egípcios há cerca de cinco mil anos e que, ainda hoje, atinge mais de 500 milhões de pessoas.
Calcula-se que entre um e dois milhões de pessoas morram anualmente.
Adquire-se a doença ao ser picado pela fêmea do mosquito do gênero Anopheles.
Ao picar uma pessoa, o mosquito injeta uma secreção salivar anticoagulante, que pode conter as formas infestantes do plasmódio.
Pelo sangue, os parasitas chegam ao fígado e penetram nas células hepáticas, nas quais se multiplicam de modo assexuado.
Entre 6 e 16 dias após a infecção inicial, as células hepáticas infestadas rompem-se, liberando no sangue os novos parasitas.
As hemácias infestadas arrebentam e liberam os novos parasitas na corrente sanguínea.
Estes invadem hemácias sadias, e o ciclo se repete.
Milhares de hemácias, rompendo-se simultaneamente, liberam parasitas e substâncias tóxicas no sangue da pessoa doente, provocando febre e calafrios.
Ao sugar o sangue de uma pessoa doente, o mosquito transmissor pode ingerir hemácias infectadas.