O termo “anfíbio”
refere-se ao fato desses animais apresentarem duas fases de vida: uma larval,
aquática e uma adulta, terrestre. Sua epiderme é repleta de glândulas que
secretam mucosa, responsáveis por manter a superfície do animal úmida,
essencial para sua respiração, já que esta se dá a maior parte pela pele. Sua
respiração é branquial na fase larval e pulmonar e cutânea na fase adulta. Graças à essa respiração cutanea e fase larval aquática são animais que não podem viver longe da água. Além disso, são pecilotérmicos, ou seja, não controlam sua temperatura corporal.
O coração desses animais possui
três cavidades: dois átrios e um ventrículo. O sangue venoso, proveniente dos
tecidos corporais, penetra no átrio direito, enquanto o sangue arterial,
proveniente dos pulmões, penetra no átrio esquerdo. Dos átrios, o sangue passa
para o ventrículo único; aí ocorre, portanto, mistura de sangue arterial e
venoso. O sangue misturado é bombeado para a artéria aorta, que conduz parte
aos pulmões e parte aos diversos tecidos corporais. Como o sangue arterial e o
venoso passam pelo coração e se misturam no ventrículo, essa circulação é
chamada de dupla incompleta. Hemácias nucleadas.
A reprodução é sexuada com fecundação externa e desenvolvimento indireto. Sua principal excreta é
uréia, por isso são ditos animais UROTÉLICOS.
A classe Amphibia reúne três
ordens:
Anuros – não possuem
cauda na fase adulta. Representados por sapos, rãs e pererecas.
Urodelos – possuem
cauda na fase adulta. Representados por salamandras e tritões.
Ápodos – não possuem patas. Representados por
cobras-cegas.
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