20 de nov. de 2011

Cordados - Vertebrados - Mamíferos


As aves e os mamíferos são os únicos homeotermicos da Terra atual e os únicos a apresentar glândulas mamárias. A capacidade de manter a temperatura do corpo elevada e constante foi o principal fator adaptativo dos representantes desse grupo a praticamente qualquer ambiente terrestre.
Muitos mamíferos voltaram para o meio aquático (baleias, foca, golfinho, peixe-boi) e outros adaptaram-se ao vôo (morcego) e compartilham o meio aéreo com as aves e os insetos.
Algumas características diferenciam os mamíferos de todos os outros vertebrados:
  • glândulas mamárias produtoras de leite com substâncias nutritivas para alimentação dos recém-nascidos;
  • corpo coberto por pêlos, estruturas de origem epidérmica, ricas em queratina, e elaboradas por folículos pilosos;
  • pele contendo glândulas sebáceas, cuja secreção oleosa lubrifica os pêlos e a própria pele, e glândulas sudoríparas, produtoras de suor (na verdade, um filtro de água, sai e uréias), recurso de manutenção da homeotermia e via de eliminação de excretas. Ambas as glândulas têm origem epidérmica;
  • músculo diafragma, localizado entre o tórax e o abdômen, utilizado na ventilação pulmonar;
  • placenta, órgão que regula as trocas de alimento entre o sangue materno e o sangue fetal, presente na maioria dos mamíferos chamados placentários.





As trocas gasosas respiratórias ocorrem exclusivamente nos pulmões, cuja superfície é ampliada por alvéolos ricamente vascularizados. Os movimentos respiratórios de inspiração e expiração ocorrem graças à ação de músculos localizados entre as costelas (musculatura intercostal) e, também, pela ação do diafragma, importante músculo estriado que separa o tórax do abdômen.
Nos mamíferos, o principal produto de excreção nitrogenada é a uréia, substância sintetizada no fígado e filtrada no rim.
O coração dos mamíferos, a exemplo das aves, possui quatro cavidades: dois átrios e dois ventrículos. Não há misturas de sangues. A diferença em relação ao coração das aves é que a artéria aorta, que encaminha o sangue oxigenado para o corpo, é curvada para o lado esquerdo do coração. A circulação é dupla e completa.



Os sexos são separados. O dimorfismo sexual é acentuado, isto é, as fêmeas possuem características externas que as diferenciam dos machos e vice-versa. A fecundação é interna. Na grande maioria, o desenvolvimento embrionário ocorre no interior do corpo materno, em um órgão musculoso chamado útero. Surge um órgão de trocas metabólicas, a placenta organizada por tecidos maternos e tecidos do embrião. Alimentos, oxigênio, anticorpos e hormônios são passados do sangue materno para o embrionário que, em troca, transfere para a mãe excretas e gás carbônico.
A vesícula amniótica, muito desenvolvida, desempenha importante papel protetor ao amortecer choques que incidem contra a parede abdominal da fêmea e também ao possibilitar um meio aquático para o desenvolvimento embrionário. As vesículas vitelínica e alantóide perdem sua função, que passa a ser desempenhada pela placenta.

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