A classe Reptilia reúne cobras,
lagartos, tartarugas, cágados, jabutis, crocodilos e jacarés. Os répteis estão
plenamente adaptados ao ambiente de terra firme, tendo o corpo recoberto por
uma grossa camada impermeável, sem glândulas, constituída pela proteína queratina, pulmões bastante eficientes
nas trocas gasosas com o ambiente aéreo. O fato de os ovos serem protegidos por
membranas e por uma casca lhes possibilita o desenvolvimento fora d’água.
O coração da maioria dos répteis
possui dois átrios e um ventrículo parcialmente dividido em duas cavidades. O
sangue venoso, proveniente dos tecidos, penetra no átrio direito e passa para a
cavidade ventricular direita, enquanto o sangue arterial, proveniente dos
pulmões, penetra no átrio esquerdo e passa para a cavidade ventricular
esquerda. No entanto, através da comunicação existente entre os ventrículos,
ocorre certa mistura do sangue venoso com o arterial, porém menor que nos
anfíbios. O sangue da metade direita do ventrículo é impulsionado para os
pulmões, e o da metade esquerda, para a artéria aorta, que o distribui aos tecidos
do corpo. Logo, circulação dupla incompleta, com hemácias nucleadas.
Órgãos de sentidos muito mais
desenvolvidos que os anfíbios, e principal excreta é o ácido úrico, por isso
são ditos animais URICOTÉLICOS.
A reprodução é sexuada, com
fecundação interna e desenvolvimento direto. A maioria é ovípara, com algumas
cobras ovovivíparas, e o ovo é amniota, ou seja, com membrana protetora do
embrião (córion e alantóide) e tecido de nutrição (saco vitelino).
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